A manipulação genética de um tipo de mosquito pode abrir caminho para o fim da malária, uma doença bastante comum em algumas regiões. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira por geneticistas americanos, o inseto transgênico é resistente ao parasita da malária - portanto, não carrega a doença. A intenção dos cientistas é inserir os mosquitos geneticamente modificados no habitat natural para que eles substituam os insetos que transmitem a malária.
Conforme o estudo, publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, a inseto transgênico é mais forte do que os mosquitos comuns e, assim, têm maiores chances de sobrevivência na natureza. Simulações feitas em laboratório mostraram que os mosquitos que causam a malária desaparecem aos poucos com a reprodução da espécie - depois de nove gerações, cerca de 70% dos insetos da comunidade já eram resistentes à malária.
Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, identificaram os mosquitos transgênicos de forma curiosa - além da transformação genética para repelir a malária, mudaram o DNA dos insetos para que eles tivessem olhos verdes e fluorescentes. Isso facilitou a contagem dos indivíduos transgênicos e dos comuns. Os transgênicos foram expostos ao parasita da malária e depois picaram ratos de laboratório - que não ficaram doentes, comprovando a eficácia da técnica.
1 milhão de mortos - De acordo com os cientistas, a pesquisa tem potencial para salvar muitas vidas. A malária, que é causada por plasmódio e transmitida aos humanos pelo mosquito Anopheles, é endêmica em partes da Ásia, África e Américas do Sul e Central. A cada ano, 300 milhões de pessoas sofrem da doença, que faz cerca de um milhão de mortos. Na África subsaariana, uma criança morre de malária a cada 30 segundos.
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Mosquito transgênico pode acabar com malária
A manipulação genética de um tipo de mosquito pode abrir caminho para o fim da malária, uma doença bastante comum em algumas regiões. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira por geneticistas americanos, o inseto transgênico é resistente ao parasita da malária - portanto, não carrega a doença. A intenção dos cientistas é inserir os mosquitos geneticamente modificados no habitat natural para que eles substituam os insetos que transmitem a malária.
Conforme o estudo, publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, a inseto transgênico é mais forte do que os mosquitos comuns e, assim, têm maiores chances de sobrevivência na natureza. Simulações feitas em laboratório mostraram que os mosquitos que causam a malária desaparecem aos poucos com a reprodução da espécie - depois de nove gerações, cerca de 70% dos insetos da comunidade já eram resistentes à malária.
Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, identificaram os mosquitos transgênicos de forma curiosa - além da transformação genética para repelir a malária, mudaram o DNA dos insetos para que eles tivessem olhos verdes e fluorescentes. Isso facilitou a contagem dos indivíduos transgênicos e dos comuns. Os transgênicos foram expostos ao parasita da malária e depois picaram ratos de laboratório - que não ficaram doentes, comprovando a eficácia da técnica.
1 milhão de mortos - De acordo com os cientistas, a pesquisa tem potencial para salvar muitas vidas. A malária, que é causada por plasmódio e transmitida aos humanos pelo mosquito Anopheles, é endêmica em partes da Ásia, África e Américas do Sul e Central. A cada ano, 300 milhões de pessoas sofrem da doença, que faz cerca de um milhão de mortos. Na África subsaariana, uma criança morre de malária a cada 30 segundos.
FONTE ESTADAO
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