quarta-feira, 26 de maio de 2010

PORTO DE SANTOS: A CAMINHO DOS MAIORES E MELHORES !

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Às 26 de maio de 2010 às 09:48 , Blogger IRIDIUM08 disse...

O maior porto da América Latina, esta em obras de expansão para absorver o volume de movimentações de carga, que deve triplicar até 2024. Atinge um ponto ainda mais distante e profundo: os campos de exploração da camada pré-sal, a exemplo de Tupi, a 300 quilômetros da costa. Impulsionada pela antiga vocação portuária e pela recente atividade petrolífera, com investimento total que ultrapassa a casa dos 5 bilhões de reais, a cidade litorânea vem revertendo o quadro de estagnação econômica no qual esteve imersa por quase três décadas.

Após a inauguração do trecho sul do Rodoanel, que facilitou o acesso às rodovias Imigrantes e Anchieta. Entre dezembro e fevereiro deste ano, segundo dados da Ecovias, o balneário recebeu 5 milhões de visitantes, a maioria procedente de São Paulo. Há ainda quem chegue por mar. Nesta temporada, passaram pelo terminal de passageiros do Porto de Santos 970 000 pessoas, 27% a mais do que no mesmo período do ano anterior. “Essencialmente comercial, o porto precisou se adaptar aos cruzeiros”, afirma José Roberto Serra, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). “Agora, é imprescindível viabilizar uma estrutura oficial.” A ideia, em fase de projeto, é criar um cais exclusivo para esse tipo de embarcação e atender ao provável aumento de público causado pela Copa de 2014, no Brasil.

Outros quatro terminais privados estão sendo construídos e um está em ampliação. Duas dragas importadas da China já trabalham no aprofundamento de todo o canal de navegação para 15 metros (atualmente, são 12,40 metros). Assim, o porto ficará apto a receber navios de grande porte e se tornará mais competitivo no cenário internacional. Mudanças maiores estão por vir. Feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento em parceria com a Secretaria Especial de Portos, o estudo de expansão previu a demanda dos próximos quinze anos em três cenários — otimista, pessimista e neutro. “Com a estrutura atual, não atenderemos ao desenvolvimento futuro nem nas condições menos favoráveis, sob pena de prejudicar a economia do país”, avalia José Roberto Serra. Áreas portuárias subutilizadas receberão novos terminais de contêineres e de granéis sólidos e líquidos. Eclético, o Porto de Santos tem como característica exportar e importar de automóvel a soja, passando por suco de laranja. No ano passado, o porto escoou 26,7% de toda a produção brasileira — movimentou 83,1 milhões de toneladas de carga.

Paralelamente às obras internas, há a necessidade de melhorar o acesso ao porto. Outra pesquisa, conduzida por Codesp e USP, identificou os maiores gargalos atuais e os que se apresentarão em breve. Com um trecho liberado para o tráfego, a Avenida Perimetral foi criada para facilitar a chegada dos caminhões aos terminais. Mas a prioridade é transferir a matriz de transporte, essencialmente rodoviária, para a ferrovia. Apesar de importante, o porto já não brilha sozinho em território santista. Há quatro anos, desde a abertura da Unidade de Negócios da Bacia de Santos pela Petrobras, ele passou a dividir espaço com a produção de petróleo e gás.

O desembarque da Petrobras no Valongo ajudará a promover a revitalização de um trecho degradado da região central. Nos próximos anos, armazéns caindo aos pedaços devem ser substituídos por empresas do setor de tecnologia.
Anunciada em março pelo então governador José Serra, a ponte entre Santos e Guarujá custará 700 milhões de reais e desafogará o fluxo da balsa, por onde circulam 24 000 veículos diariamente. “Com tantas mudanças em andamento, nosso grande desafio é ter agilidade, inteligência e eficiência na qualificação de mão de obra”, avalia o prefeito Papa.

FONTE: VEJA

 

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